sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Deus é fiel. Obrigada Senhor por mais um dia!

“Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado” (Lc 15,32)Essa frase encontra-se no final da chamada do filho pródigo – que certamente você conhece – e quer revelar a grandeza da misericórdia de Deus. Ela conclui todo um capítulo do evangelho de Lucas, no qual Jesus narra outras duas parábolas para ilustrar o mesmo assunto. Lembra-se do episódio da ovelha desgarrada, em que o dono do rebanho a procura, deixando as outras noventa e nove n deserto. (Lc 15, 4-7)?
Essa frase encontra-se no final da chamada do filho pródigo – que certamente você conhece – e quer revelar a grandeza da misericórdia de Deus. Ela conclui todo um capítulo do evangelho de Lucas, no qual Jesus narra outras duas parábolas para ilustrar o mesmo assunto. Lembra-se do episódio da ovelha desgarrada, em que o dono do rebanho a procura, deixando as outras noventa e nove n deserto. (Lc 15, 4-7)?Lembra-se, também, da história da dracma perdida e da alegria da mulher que, após tê-la encontrado, chama as amigas e as vizinhas para se alegrarem com ela (Lc 15, 8-10)?“Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado” (Lc 15,32)Essas palavras são um convite que Deus dirige a você e a todos os cristãos, para rejubilar-se com Ele, para festejar e participar da alegria pela volta do homem pecador, que estava perdido e foi encontrado. Na parábola, são essas as palavras dirigidas pelo pai ao filho mais velho, com quem dividiu toda a sua vida, mas que, após um dia de trabalho duro, se recusa a entrar em casa, onde se festeja a volta do seu irmão.O pai vai ao encontro do filho fiel – assim como foi ao encontro do filho perdido – e procura convencê-lo. Mas o contraste entre os sentimentos do pai e os sentimentos do filho mais velho é evidente: de um lado o pai, com seu amor sem limites e com sua grande alegria, da qual gostaria que todos participassem; do outro, o filho, cheio de desprezo e de ciúmes de seu irmão, que ele não mais reconhece como tal. De fato, diz a seu respeito: “Esse teu filho, que devorou teus bens” (Lc 15, 30). O amor e a alegria do pai pelo filho que voltou evidenciam ainda mais o rancor do outro, rancor que mostra um relacionamento frio – diríamos até falso – com o próprio pai. Para esse filho, o importante é o trabalho, o cumprimento do dever, mas ele não ama o pai como um filho. Ao contrário, mais parece que lhe obedece como a um patrão.Com essas palavras, Jesus denuncia um perigo que também você pode correr; viver para ser uma “pessoa de bem”, baseando a vida na busca da perfeição e criticando os irmãos “menos perfeitos” do que você. Na verdade, se você estiver “apegado” à perfeição, construirá seu ego, ficará cheio de si mesmo, cheio de admiração pela própria pessoa. Será o um filho que ficou em casa e enumera ao pai os próprios méritos. “Há quanto tempo eu te sirvo e jamais transgredi um só dos teus mandamentos” (Lc 15,29)?“Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado” (Lc 15,32)Com essas palavras, Jesus se contrapõe à atitude segundo a qual a relação com Deus estaria fundamentada apenas na observância dos mandamentos. Essa observância, porém, não é suficiente. Também a tradição judaica está bem consciente disso. Nessa parábola, Jesus põe em evidência o Amor Divino, mostrando como Deus, que é Amor, dá o primeiro passo em direção ao homem, sem levar em consideração se ele merece ou não; Deus quer que o homem se abra a Ele para poder estabelecer uma autêntica comunhão de vida. Naturalmente, como você entenderá, o maior obstáculo diante de Deus-Amor é, justamente, a vida daqueles que acumulam ações, obras, enquanto Deus quer, simplesmente, o coração deles.“Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado” (Lc 15,32)Com essas palavras, Jesus convida você a ter, diante do homem pecador o mesmo amor sem limites que o Pai tem para com ele. Jesus convida você a não julgar segundo a sua medida o amor que o Pai tem para com qualquer pessoa. Convidando o filho mais velho a partilhar da sua alegria pelo filho encontrado, o Pai pede também a você uma mudança de mentalidade. Na prática, você deve acolher como irmãos e irmãs também os homens e as mulheres pelos quais nutriría apenas sentimentos de desprezo e de superioridade. Isso provocará em você uma verdadeira conversão, porque o purifica da sua convicção de ser “mais perfeito”, evita que você caia na intolerância religiosa e o faz acolher, como pura dádiva do amor de Deus, a salvação que Jesus lhe proporcionou.
Chiara Lubich

FotoFoto: Lindas mensagens aqui -----> Porque Ele (Deus) vive

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